sexta-feira, 23 de março de 2012

PLANO SEMANAL

1º DIA
*CONVERSA INFORMAL
*APRESENTAÇÕES
* DINÂMICA DO BARBANTE
* ENTREGA DOS CRACHÁS
* FORMAÇÃO DOS GRUPOS ÁULICOS
LANCHE PEDAGÓGICO

2º DIA
APRESENTAÇÃO DA ESCADA RUMO Á ESCRITA
CONTRATO DIDÁTICO
ELEIÇÃO DOS LÍDERES E CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS ÁULICOS;
ESCOLHA DO NOME DOS GRUPOS;
LANCHE PEDAGÓGICO

3º DIA
ENTREGA DOS CRACHÁS
MAPA DOS GRUPOS ÁULICOS
ATIVIDADE COM NOMES;
LANCHE PEDAGÓGICO

4º DIA:
ENTREGA DE CRACHÁS;
LEITURA " O ELEFANTINHO NO POÇO"
PRODUÇÃO COLETIVA DE GLOSSÁRIO DO TEXTO:
ATIVIDADE DO LIVRO;
JOGO: BARALHO DOS NÚMEROS;
LANCHE PEDAGÓGICO

5º DIA:
ENTREGA DOS CRACHÁS
BINGO DE LETRAS
JOGO DO "LEVANTA PALAVRA;
JOGO VERITEK COM NÚMEROS E QUANTIDADES;
LANCHE PEDAGÓGICO;

Nave da zona proximal

Gráficos de Escada

Os Gráficos de Escada são feitos após as aulas-entrevista e constam dos nomes de todos os alunos e sua classificação conforme os níveis de aprendizagens.

1º degrau-
Pré-silábicos 1
2º degrau-
Pré-silábicos 2
3º degrau- Silábicos
4º degrau-Alfabéticos
5º degrau- Alfabetizados


Aula-entrevista

Tesouro;
Escrita
do próprio nome;
Leitura
do próprio nome;
Escrita de quatro palavras e uma frase;
Leitura de um texto;
Leitura de quatro palavras e uma frase;
Escrita de um texto;
Escrita de letras;
Associação das letras com o som das iniciais de palavras;
Unidades
linguísticas.

Modalidades de aplicação da metodologia geempiana

1. Classe regular;
2.
 Correção de fluxo.

Esther Pillar Grossi: O método pós-construtivista

A psicogênese é uma das coisas mais complexas e novas do ensino. Esse é o ponto chave da questão. Ela é a fatia intermediária da aprendizagem entre o conteúdo científico e o processo do próprio aluno, que ele constrói através de circunstâncias do seu cotidiano. O aluno formula hipóteses sobre aquele campo conceitual. Ensinar nada mais é do que ir ao encontro dessas hipóteses, acolhê-las e depois superá-las. 

A psicogênese é essa sequência de passos que um aluno constrói quando quer compreender algo da realidade. A pessoa não compreende esse algo diretamente, com objetividade. Primeiro, é construída alguma coisa meio mítica, meio fantasiosa, mas que é essencial para que se chegue a uma compreensão objetiva.

O construtivismo foi concebido por Piaget e tem características essenciais: o conhecimento se constrói, e não é captado de um bloco ou transmitido de fora para dentro. Ele é uma construção. Essa foi a grande descoberta piagetiana. Contudo, Piaget não incorporou profundamente nem o aspecto social, nem o aspecto cultural na sua visão da construção dos conhecimentos. Ele pensava que construíamos os conhecimentos em contato com o objeto do conhecimento. Vygotsky, Wallon,  Sara Paín  e Gérard Vergnaud  se deram conta de que o conhecimento, em primeiro lugar, se dá na troca, na interação, como uma essencialidade, e em segundo lugar, na psicogênese sobre a qual acabamos de falar. Portanto, é preciso haver uma reformulação completa na forma de ensinar. O pós-construtivismo é o acréscimo, principalmente, da dimensão social nos fenômenos da aprendizagem.
Em primeiro lugar, os professores devem se apropriar de uma proposta que seja solidamente embasada. Se esta proposta for calcada no pós-construtivismo, é preciso se apropriar dessa teoria, e, ao mesmo tempo, dessa prática, para depois realmente aplicar isso em sala de aula. Sem base teórica não é possível uma prática eficiente. Para isso, é preciso muita pesquisa e vínculo entre os educadores os pesquisadores.


IHU On-Line – Recente pesquisa mostrou que o ensino brasileiro é péssimo. A que a senhora atribui esse resultado de fracasso escolar?

Esther Grossi - Ao fato de que as pessoas não colocam como fundamento de sua prática uma base teórica sólida. Os professores misturam inatismo, empirismo, construtivismo e pós-construtivismo. Fazendo essa “salada de frutas”, falta consistência teórica à prática dos professores.

IHU On-Line – No artigo “O inssino no Brasiu è otimo”, a senhora diz que para melhorar o ensino é necessário uma mudança completa no jeito de ensinar. Qual é a sua proposta?

Esther Grossi - Em primeiro lugar, os professores devem se apropriar de uma proposta que seja solidamente embasada. Se esta proposta for calcada no pós-construtivismo, é preciso se apropriar dessa teoria, e, ao mesmo tempo, dessa prática, para depois realmente aplicar isso em sala de aula. Sem base teórica não é possível uma prática eficiente. Para isso, é preciso muita pesquisa e vínculo entre os educadores os pesquisadores.

Bases teóricas da proposta de alfabetização do GEEMPA

Após leitura do exposto no livro de Esther Pillar Grossi, "Didática do Nível Pré-Silábico", é possível salientar que esta proposta não se constitui somente de atividades diferentes para se ter alfabetização, como substituição aos métodos utilizados atualmente em educação. Deve-se levar em conta as concepções que orientam as propostas didáticas... e, um dos grandes erros dos docentes é justamente este: o não fundamentar-se na proposta que aplicam.
Para "utilizar a proposta do GEEMPA, que tem por base os estudos de Emília Ferreiro, tem que se compatibilizar com o quadro mais amplo do construtivismo, tal como proposto pela teoria de Piaget, como uma hipótese epistemológica para a prática pedagógica." (Grossi, p.25) Em outras palavras, se o professor optou pela proposta geempiana, deve basear-se no construtivismo, pois do contrário, escolhendo uma outra teoria qualquer (ex: empirismo), seu trabalho será em vão.
Não faz sentido adequar a 'cartilha' com a prática da proposta de alfabetização geempiana. Porém, tendo conhecimento do eixo da proposta, pode-se inserir certas atividades que não foram sugeridas pelo GEEMPA, desde que não se aprenda por imitação de modelos, associação de ideias ou movimentos, do simples 
para o complexo...


A primeira vertente que distingue essa proposta didática é a da determinação das instâncias que interferem na aprendizagem, interagindo na construção do conhecimento, que são:

* a instância lógica - aquisição de conhecimentos da realidade objetiva, inteligência;


* a instância simbólica ou dramática - organização da realidade subjetiva, inconsciente, os desejos;



* a instância do corpo - o corpo é o lugar onde se realizam as percepções, os movimentos e os afetos, interiorizados para funcionamento das estruturas lógica e simbólica;



* a instância do organismo - o organismo funciona como um aparelho registrador, potencialidade genética, o que caracteriza geneticamente o indivíduo.

Estas instâncias estão inseridas dentro de um contexto sócio-cultural que não deve ser esquecido, bem como o funcionamento e a dinâmica das interligações destas.


Houve época (infelizmente há os que ainda fazem!) em que valorizava-se somente uma destas instâncias, excluindo as demais, porém "o que hoje se considera é a interação entre esses campos: a estrutura lógica, a estrutura simbólica, o corpo e o organismo como responsáveis pela aquisição dos conhecimentos." (Grossi, p. 28) 


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quinta-feira, 22 de março de 2012

Chegamos...

Boa Noite pessoal, esse é o blog dos professores que participam do GEEMPA no município de Duque de Caxias. Participem.